Essa noite, quando eu tava quase pegando no sono, o maldito elástico do lençol escapou do colchão e acertou a minha nádega direita.
Ainda meio sonolento, rapidamente deduzi que um rato havia pulado na cama e estava tentando me privar da minha masculinidade. Acordei de sobressalto e me posicionei defensivamente, esperando algum ataque, mas meu raciocínio brilhante chegou à conclusão de que era fisicamente impossível um rato saltar do chão direto para o lado mais distante do colchão.
Uma rápida olhada pelo quarto - munido de uma Havaianas AR-15, lógico - constatou que o perímetro estava livre de possíveis inimigos. Então, saboreando o doce gosto da tranquilidade, adormeci.