Boom Gaspar e Backspacer 1ª impressão
Bom, antes de mais nada, não poderia deixar de falar sobre esse cara de 56 anos hawaiano, começou a tocar com o Pearl jam em 2002, apresentado pelo CJ Ramone a Eddie Vedder enquanto este ultimo estava no Hawaií, depois de um encontro musical na qual saiu "Love Boat Captain", Eddie Vedder perguntou se ele estava pronto para ir para os EUA.
Um cara que teve uma vida toda tranquilachega numa idade que parecia que não ia acontecer mais nada, e se viu em grandes turnês pelo mundo com uma das bandas mais respeitadas do rock. Uma puta mudança em sua vida.
Esse cara acrescentou muito a sonoridade da banda de Seattle, tanto nos shows como no estudio, acabou se tornando peça fundamental, além do carinho que tem de muitos fãs da banda. De incrivel sensibilidade músical, hoje tem sido um dos principais responsaveis na atmosfera dos ultimos trabalhos do Pearl jam, e acrescentando muito mesmo que de forma modesta e quase imperceptivel em algumas músicas ao vivo.
Pearl Jam esta prestes a lançar seu nono álbum de estudio, "Backspacer", álbum que eu esperava nada mais que um amontoado de mais do mesmo como a banda mostrou em seu ultimo trabalho auto entitulado.mas agora na expectativa e caçando materiais demo, e músicas apresentadas ainda cruas ao vivo, estava cada vez mais ciente de o que imaginava estava por vir, mesmo tendo esperanças e torcendo para ser surpreendido com um album empolgante daqueles que me deixam nas alturas ouvindo sem parar e inspirando e aprendendo.
Bom, um fator muito importante é que este album trazia de volta o produtor Brendan 'o brien responsavel por boa parte da discografia impecavel da banda.
Bom, agora ja sairam duas músicas do álbum novo e alguns segundos das outras além de versão demo e coisas que a banda ou Eddie Vedder apresentou em shows de sua turnê solo, a cada segundo era uma enorme expectativa e a ansia de ouvir pelo menos alguns segundos de todas as músicas.
Eis que saiu http://rapidshare.com/files/270941979/PREVIEW.rar 30 segundos das 11 faixas e ja da para ter uma noção legal do que está por vir...
Este album, soa rock, aparentemente não parece ser um album que se destaca como se fosse daqueles de maquinas de hits,na qual se destaca pela singularidade de cada música, mas sim um album que se destaca pelo conjunto da obra.
Gonna see my friend: Uma bela abertura, um som forte, apesar de soar Pearl jam como em qq outro álbum, não chamaria de mais do mesmo, apenas a utilização de uma forma caracteristica melhor lapidada, um rock gostoso de seouvir, soando meio musicas lado b da banda,e é gostoso de se ouvir isso logo de cara.
Got Some: Mostrada primeiro ao vivo, no programa "tonight show" uma música dinamicasoando meio que para o mais do mesmo, mas ainda assim uma música bem trabalhada, com boa estrutura, e sendo como segunda música se encaixou bem, tirando o clima tenso de Gonna see my friend, sendo uma música mais "lisa" e com uma energia alta, e com bom trabalho de guitarras de Mike McCready e Stone Gossard, e com aparentemente uma senhora mixagem e produção.
*Supersonic: Ela não estava nessa ordem na primeira divulgação , porém no link ela está nessa ordem na qual se encaixou perfeitamente bem.
Ela não se parece com Pearl jam o que é legal, mas também não soa original, é um punk, mas lembra alguns covers que o pearl jam costuma a tocar como "sonic reducer" uma caracteristica dela,é a melodia pendendo ao rockabilly nos versos, um bom trabalho de guitarras e o talento do baterista Matt Cameron transbordando deixando a música menos imprevisivel. no geral pode até se dizer que ela ainda carrega de Pearl Jam a dinâmica de "Spin the black circle"(vitalogy-1994) com a raiva e o swingado de "Blood" (vs - 1993) e entonação vocal de coisas como "big wave" (Pearl jam- 2006) é uma música com qualidade e se enquadra bem nessa ordem embalando o álbum,uma música para cima animada, porém com uma formula jaum tanto manjada.
*The Fixer: Como dito em outros reviwes, o primeiro single soa como um rock classico, uma música pop simples com uma melodia que gruda na cabeça, facil de cantar contagiante. Quase um mini-hino, com uma pitada de The Who num arranjo antes de uma parte temporal que por sua vez tem uma melodia bem caracteristica de Pearl Jam.
Johnny Guitar: Tão dispensavel quanto o titulo, tem o mesmo segmento de The Fixer aparentemente, soando como um rock classico e pop, guitarras com toques modernizados talzes sirva apenas para faze volume no disco, que apesar de aparente estar com uma boa produção, numa primeira impressão de se ouvir apenas 30 segundos acaba dando a impressão de ser o tipo de músicas que se torce para que acabe logo e chegue a próxima faixa.
Just Breathe: Uma bela balada remanescente do into the wild, com arranjos em violinos e uma boa produção aparentemente uma bela música embalada por aranjos sutils de Gaspar e Gossard, uma música bem aproveitada, música forte bem produzida e gostsa de se ouvir. E colocada num bom momento do album mostrando o que está por vir meio que abrindo uma segunda parte.
Levemente me causa a impressão de ouvir uma balada alternativa de meados da decada de 90.
Amognst the Waves: Talvez a música mais cativante do álbum. Muito que ja ouviram 30 seg ja a chamam de a nova "given to fly" , mas ela é uma música bem diferente, porém carrega mesmas caracteristicas por ser uma música que não se desenvolve só para frente mas para os lados, uma música com uma boa melodia, e uma construção bem interessantes merecendo destaque para Matt Cameron, uma música que soa realmente o que Pearl Jam deveria soar.
Unthought Known: Ja uma música que foi apresentada ao vivo, com uma melodia parecendo foi tradicional, também podeia de dizer que lembra músicas do Stone com melodias "engraçadinhas". Música de Eddie Vedder ainda feita durante sua viagem pelo folk, no álbum ela parece estar com uma boa produção da banda nos arranjos, com destaque a Boom Gasper.
A música ganhou uma outra cara, uma coisa interessante, sendo a oitava música, mostra um certo ar de exerimentalismo caracteistico de Pearl jam, não soa aparentemente mais do mesmo, e sim a banda apontando uma nova direção. Música de ritimo mediano que parece que reserva uma grande explosão capaz de proporcionar uma puta viagem.
Speed of sound: Outra provavelmente remanescente do into the wild. O que era para ser uma balada folk melancólica se transformou numa bela balada pop, muito diferente da versão demo que foi mostrada, ela é uma música que embala, uma boa surpresa numa hora que o álbum ja está mergulhado num puta clima, destaque a bateria de matt cameron mais uma vez com ritimo simples marcado acaba dando vida a música, e mais uma vez á Boom Gaspar, e seu orgão dando toda a atmosfera ao som.
Force of Nature: Aparentemente uma música muito gostosa de se ouvir "rockin" cm uma melodia gostosa pop também, mas com uma boa leveza, soa como um grande classico de radio dos anos 80, bem agradavel aos ouvidos pelo menos esses 30 segundos, e uma boa "semi despedida" do album quebrando um pouco o clima intenso começado em "unthought known" e que atravessa "Speed of sound".
The End: Típico dos finais de album, uma balada, com um certo clima pesado.
The End, uma música reflexiva, a segunda acústica do disco, e que ja foi mostrada ao vivo.
Feita nos mesmos moldes de "Just breathe" e "Speed of sound", que tem um pouco de into the wild, acabou se mostrando uma música totalmente diferente, com uma outra proposta, e graças a atmosfera criada por Boom Gaspar,e seu orgão envolvendo como um teto para a melodia e o violão, essa música acaba sendo uma poderosa balada da banda. Apesar da melancolia da música seu clima, sua atmosfera soa como algo que tras um certo tipo de conforto em meio a melancolida e o clima reflexivo.
Bom, esse album, pelo que percebo, não soa como o de uma ex banda em atividade, e parece ser melhor que o ultimo de 2006 em termos de criatividade, soa muito mais autentico mesmo que por varias vezes a banda se renda a formulas do passado, não significa que não tenha novidades ou de a impressão de ser algo forçado.
É um disco pop comercial aparentemente, mas um comercial bem feito, ainda assim com qualidade e diferente do ultimo album, não é comparado a nenhum outro da discografia da banda, não tem aquela de cada música lembrar algum outro album.
Parece que Pearl jam nesse álbum soa revigorado, renovado, "leve" e é legal ver uma banda que ouço ja tem uns 10 anos ainda não fazendo um Album de uma ex banda em atividade.
Acho que estou me precipitando mas é a força da empolgação, eu ainda nao ouvi inteiro, só alguns segundos, a lista da um total de 5 minutos, e ja escrevi bastante, imagine se eu escutasse os 36 min de album?
Alias, esse realmente parece ser um álbum que não precisa amis de 36 minutos, pois parece ter uma sonoridade bem intensa e concentrada, ele parece conseguir ter começo meio e fim, essa é uma impressão queeu tive até ouvindo os 30 segundos das 11 músicas em sequencia.
Uma produção meio yield, caracteristicas de ecos na voz e tudo mas, mas fica meio que claro que a intensão da banda e nem de brendan o brien era fazer um novo yield, apenas colocaram essa produção pq talvez fosse o que mais tivesse a ver com as musicas... é apenas uma primeira impressão que tive.
E mais uma vez, muito desse album se deve ao Boom Gasper, pq pelo que eu ouvi parece ter um clima muito forte e intenso, e muito disso se deve a ele, e também ao brendan o brien como produtor.
Ja da banda, talvez o que mais se destaque em criatividade nas construções das musicas seja Matt Cameron.
Bom, é isso, não vou querer escrever depois que ouvir o album inteiro, eu prmeto.
* músicas do album em versão de estudio que ja sairam inteiras.
postado por Aldren às
04:36
0 Comentários
