Review de disco: Kings of Leon - Because of the Times
Tá, o disco não é lá tão novo assim (foi lançado em abril desse ano), mas eu não pude me conter em comentá-lo. Because of the Times é o terceiro disco dos (já não tão mais caipiras assim) americanos do Kings of Leon e, mesmo não tendo muita coisa a ver com os outros dois, mantém o alto do nível de seus antecesores Youth & Young Manhood (2003) e Aha Shake Heartbreak (2005).
Como não podia deixar de ser, você se pergunta “e o que eu tenho a ver com isso?”. Como sempre, nada. Mas eu tenho. Se alguém aí se lembra de Y&YM, há de concordar que era um barato o clima de rodeio emulado de canções como “Happy Alone” e “Molly´s Chambers”. Se esse alguém também se lembrar de Aha Shake, não pode negar que era também um barato embarcar na onda New Rock de “The Bucket” e “Soft”. Acontece que o clima agora é outro.
O ouvinte desavisado pode pensar ter botado o disco errado no CD player ao ouvir a primeira música do álbum começar com um bateria leve (*parece ser tocada com aquelas vassourinhas, saca?) e uma melodia que vai entrando aos poucos. De repente, o timbre de voz inconfundível de Caleb te faz acreditar: porra, isso é mesmo Kings of Leon. Um refrão explode. Depois outro. Mais calmaria, uns coraizinhos aqui e ali (ahn?) e eis que, heróicos 7:12 min depois (uma marca mítica para os rapazes) “Knocked Up”, a primeira música do disco, morre serena...
Serenidade que é logo colocada abaixo com o arrasa quateirão “Charmer”. Gritos desesperados (e deliciosamente desafinados) te fazem acreditar estar num filme de terror ao ouvir frases como “She stole my karma, oh no!/Send it to farmer, oh no!”. Mais um ponto pra eles e mais diversão pra gente.
E agora, o que virá? Outra porrada? Mais um épico? Nenhum dos dois. Um som de órgão (de novo ‘ahn?’) e um baixando rasgando a entrada. Não dá pra descrever o clima de “On Call”, o single que marcou o lançamento de BotT. A música simplesmente agrada por ser bem-feita (“She said call me now, baby/ and I’d come a running”) e chama muito a atenção. Na seqüência, vem minha música favorita no disco: “Mcfearless”. Outro baixo marcante (é, Jared estava um bocado inspirado no disco) e uma guitarra meio que “chorosa”. Pra variar um refrão emocionante, ai, ai...
E dessa forma o disco se segue, passando por bons momento, como na dançante “My Party” e em canções com um certo tempero de camaradagem, como Ragoo, True Love Way e Trunk.
Depois de ouvir “Camaro” , o ouvinte deve estar pensando “pô, mas que disco bom, hein?” Pois é, e isso porque ele ainda não ouviu a última faixa: “Arizona”. Um puta climão de nostalgia, uma vontade de estar perto de casa, uma saudade da infância, sei lá. E mais uma vez, a canção morrendo serena. Um grande fim para um grande disco que, sem dúvida, é um dos melhores do ano.
(Notícia de pé de post: dizem que a banda entra em estúdio em fevereiro do ano que vem para preparar seu quaro disco, e olha que ainda nem deu tempo de enjoar desse...)
Como não podia deixar de ser, você se pergunta “e o que eu tenho a ver com isso?”. Como sempre, nada. Mas eu tenho. Se alguém aí se lembra de Y&YM, há de concordar que era um barato o clima de rodeio emulado de canções como “Happy Alone” e “Molly´s Chambers”. Se esse alguém também se lembrar de Aha Shake, não pode negar que era também um barato embarcar na onda New Rock de “The Bucket” e “Soft”. Acontece que o clima agora é outro.
O ouvinte desavisado pode pensar ter botado o disco errado no CD player ao ouvir a primeira música do álbum começar com um bateria leve (*parece ser tocada com aquelas vassourinhas, saca?) e uma melodia que vai entrando aos poucos. De repente, o timbre de voz inconfundível de Caleb te faz acreditar: porra, isso é mesmo Kings of Leon. Um refrão explode. Depois outro. Mais calmaria, uns coraizinhos aqui e ali (ahn?) e eis que, heróicos 7:12 min depois (uma marca mítica para os rapazes) “Knocked Up”, a primeira música do disco, morre serena...
Serenidade que é logo colocada abaixo com o arrasa quateirão “Charmer”. Gritos desesperados (e deliciosamente desafinados) te fazem acreditar estar num filme de terror ao ouvir frases como “She stole my karma, oh no!/Send it to farmer, oh no!”. Mais um ponto pra eles e mais diversão pra gente.
E agora, o que virá? Outra porrada? Mais um épico? Nenhum dos dois. Um som de órgão (de novo ‘ahn?’) e um baixando rasgando a entrada. Não dá pra descrever o clima de “On Call”, o single que marcou o lançamento de BotT. A música simplesmente agrada por ser bem-feita (“She said call me now, baby/ and I’d come a running”) e chama muito a atenção. Na seqüência, vem minha música favorita no disco: “Mcfearless”. Outro baixo marcante (é, Jared estava um bocado inspirado no disco) e uma guitarra meio que “chorosa”. Pra variar um refrão emocionante, ai, ai...
E dessa forma o disco se segue, passando por bons momento, como na dançante “My Party” e em canções com um certo tempero de camaradagem, como Ragoo, True Love Way e Trunk.
Depois de ouvir “Camaro” , o ouvinte deve estar pensando “pô, mas que disco bom, hein?” Pois é, e isso porque ele ainda não ouviu a última faixa: “Arizona”. Um puta climão de nostalgia, uma vontade de estar perto de casa, uma saudade da infância, sei lá. E mais uma vez, a canção morrendo serena. Um grande fim para um grande disco que, sem dúvida, é um dos melhores do ano.
(Notícia de pé de post: dizem que a banda entra em estúdio em fevereiro do ano que vem para preparar seu quaro disco, e olha que ainda nem deu tempo de enjoar desse...)
2 Comentários:
Tah, jah sei oq eu quero ganhar de presente de amigo secreto!!!
:D
kings of leon é uma banda que eu nunca conheci muito bem, mas lembro que ouvi alguma coisa na mtv e nao me encantei tanto. só que nunca baixei um cd inteiro. ta aí uma oportunidade.
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