Ascensão e Queda - Parte 1
A leve garoa fazia as luzes da cidade parecer estrelas à noite. Emi caminhou até a janela para observar, com um cigarro na mão, as gotas caindo sobre o imenso jardim da propriedade. Não podia evitar de sentir uma leve melancolia, lembrando-se de como chegara até ali e de tudo pelo qual havia passado. Suspirou e deu outra tragada.
No início da década de 90, Seattle era uma cidade perdida: os diversos gêneros musicais faziam da região uma mistura das mais diferentes etnias. Não havia um controle sobre a produção, e o que um dia foi o lar de Jimi Hendrix estava se tornando, cada vez mais, uma disputa sangrenta por poder e dinheiro.
Foi então que surgiram eles: os Fundadores. Seis desconhecidos que, juntos, criaram um sistema para comandar os negócios em boa parte da cidade. Uma família. Uma Irmandade Grunge.
Mas logo implodiu a Guerra das Distorções. A polícia não dava conta dos crimes. A Irmandade, diluída, conseguia manter apenas determinados espaços, e a maior parte de Seattle estava mergulhada no caos.
Quando Emi surgiu, então, as únicas duas famílias que mantiveram relativo poder foram a Irmandade e a Pêjóta, comandada pelo sanguinolento Nelson, conhecido também como O Amnésia. Unificando os Fundadores sob o mesmo teto, ela centralizou os conhecimentos e habilidades de cada um, consolidando a Irmandade como o poder dominante na cidade.
O que parecia ser o início de uma hegemonia, entretanto, começou a ruir quando os Fundadores, infelizes com as decisões que Emi tomava, passaram a minar sua autoridade perante os outros membros. O clima ficou cada vez mais tenso, e qualquer divergência se transformava em um violenta discussão. A estrutura da Irmandade não suportou mais e, aos poucos, sua imagem foi enfraquecendo perante a outra família. Os Fundadores buscavam o momento ideal para tomar o poder novamente.
Tudo isso passou pela cabeça de Emi enquanto a chuva lá fora aumentava. Sabia, graças a informantes, que nas últimas semanas um movimento dissidente havia se organizado. Sabia que André, Gustavo, Aldren, Tuxedo, Mussum e Anselmo iriam atacar a qualquer momento. Sabia que sua vida corria riscos, e que pra sobreviver dependeria de muito mais do que sorte.
Não foi surpresa, portanto, quando uma bala atravessou zunindo a porta e se alojou na parede. Desperta de seus pensamentos, Emi puxou sua arma. Engatilhou. Suspirou. Deu uma última tragada no cigarro. E partiu para o tudo ou nada.
No início da década de 90, Seattle era uma cidade perdida: os diversos gêneros musicais faziam da região uma mistura das mais diferentes etnias. Não havia um controle sobre a produção, e o que um dia foi o lar de Jimi Hendrix estava se tornando, cada vez mais, uma disputa sangrenta por poder e dinheiro.
Foi então que surgiram eles: os Fundadores. Seis desconhecidos que, juntos, criaram um sistema para comandar os negócios em boa parte da cidade. Uma família. Uma Irmandade Grunge.
Mas logo implodiu a Guerra das Distorções. A polícia não dava conta dos crimes. A Irmandade, diluída, conseguia manter apenas determinados espaços, e a maior parte de Seattle estava mergulhada no caos.
Quando Emi surgiu, então, as únicas duas famílias que mantiveram relativo poder foram a Irmandade e a Pêjóta, comandada pelo sanguinolento Nelson, conhecido também como O Amnésia. Unificando os Fundadores sob o mesmo teto, ela centralizou os conhecimentos e habilidades de cada um, consolidando a Irmandade como o poder dominante na cidade.
O que parecia ser o início de uma hegemonia, entretanto, começou a ruir quando os Fundadores, infelizes com as decisões que Emi tomava, passaram a minar sua autoridade perante os outros membros. O clima ficou cada vez mais tenso, e qualquer divergência se transformava em um violenta discussão. A estrutura da Irmandade não suportou mais e, aos poucos, sua imagem foi enfraquecendo perante a outra família. Os Fundadores buscavam o momento ideal para tomar o poder novamente.
Tudo isso passou pela cabeça de Emi enquanto a chuva lá fora aumentava. Sabia, graças a informantes, que nas últimas semanas um movimento dissidente havia se organizado. Sabia que André, Gustavo, Aldren, Tuxedo, Mussum e Anselmo iriam atacar a qualquer momento. Sabia que sua vida corria riscos, e que pra sobreviver dependeria de muito mais do que sorte.
Não foi surpresa, portanto, quando uma bala atravessou zunindo a porta e se alojou na parede. Desperta de seus pensamentos, Emi puxou sua arma. Engatilhou. Suspirou. Deu uma última tragada no cigarro. E partiu para o tudo ou nada.
6 Comentários:
muito bom o texto huahua. fazer historias alheias ruleia.
ahuhahaaua mafia até umas horas! huaahuuha
me lembrou Pulp Fiction ahuhahuahu
porra, eu sou um dos fundadores e ninguem reconhece...
Hum...se usarem meu nome mais uma vez sem minha prévia autorização..cabeças vão rolar!´
E eu não fumo powrra!
E não conseguiram nada coma revolta! lalalalala....
Vão cagar q passa! haauahauahauahau
Amo vcs vá. Tchau
Eu tenho mt medo do André, mt meso mesmo...
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