Murphy, old Murphy
Se uma coisa pode dar errado, ela dará errado. Sábio Murphy.
Prova de cálculo na sexta-feira, a ultima do ano, valendo 10,0. Conteúdo: TODA a matéria que diz respeito ao cálculo integral. Eu deveria estudar, certo? Mas quem faz o correto? É, eu juro que dessa vez eu tentei fazê-lo.
Ok, eu sou brasileiro. Assim sendo, resolvi estudar somente na quinta-feira. Nada mais justo, não? E é dessa forma que na quinta à tarde (feriado nacional)lá estou eu, sentado à frente d’um livro de umas seiscentas e poucas páginas. Mas como feriado definitivamente não combina com estudos, abandono a tarefa exatos 17 minutos depois. Êêê força de vontade...
Penso comigo “Ah, à noite eu continuo”. Doce ilusão...
Vou pular as preliminares e partir direto para a parte que interessa: Faltam 15 minutos para a prova começar e lá estou eu na biblioteca da universidade tentando aprender alguma coisa de última hora. Pergunta se eu aprendi? Como o resultado só sai na terça-feira, ainda estou na expectativa pra saber se vou pegar exame ou não. Depois eu lhes conto.
Mas tá, vamos dizer que eu não estava mesmo muito preocupado com isso. O show do Ramones cover que eu ia ver depois da aula me era mais interessante, afinal consistia também numa oportunidade de rever velhos amigos. Jeans justos e rasgados, camiseta sem manga e All Star vermelho e eis me lá, no antro da perdição, no templo de Satanás mais popularmente conhecido como Tribo’s Bar para ver o que mais me agrada no mundo: Punk Rock.
Antes da banda principal, rola um Sex Pistols cover. A banda não era muito boa, mas como os garotos (a banda era formada por uns caras da minha idade) estavam chapadaços de Cocaína, ou como eles preferiam dizer, “Maria-Clara”, o show acabou sendo engraçado. Instantes depois o Raymanes sobe ao palco. Me agrada muito o fato de ver aqueles marmanjos usando perucas tosquíssimas e jaquetas de couro. E me agrada tanto, que os hematomas estão no meu corpo até agora. Viva a rodinha de pogo!
Stage-dive: I did.
Fim de show, fui dormi na casa de um amigo e blá-blá-blá. Depois de voltar pra casa no outro dia, passo a tarde assistindo um DVD enquanto espero chegar a hora de ir trabalhar. E é no trabalho que a Lei de Murphy começa a surtir efeito. Eis algumas provas:
CAPÍTULO 1)
Você está quebradaço e mal consegue mexer os braços e as pernas. Dessa forma, pode ter certeza de que precisará trabalhar em dobro.
CAPÍTULO 2)
As pessoas te pedem pra carregar bem mais mesas que o de costume quando o seu braço está roxo.
CAPÍTULO 3)
Se você nunca cortou o seu dedo numa porta de alumínio, sempre há a primeira vez.
CAPÍTULO 4)
O seu pai chama-se Marino. O seu ex-colega de trabalho, Carlinhos. Pode ter certeza de que nunca irão lhe chamar pelo SEU nome.
CAPÍTULO 5)
Você não tem oito braços.
CAPÍTULO 6)
Fica bem mais difícil conversar com as pessoas quando você está sem voz.
CAPÍTULO 7)
As pessoas não entendem que o bacon e a calabresa não são coisas eternas e alguma hora eles têm que acabar.
É, as coisas dão errado.
Prova de cálculo na sexta-feira, a ultima do ano, valendo 10,0. Conteúdo: TODA a matéria que diz respeito ao cálculo integral. Eu deveria estudar, certo? Mas quem faz o correto? É, eu juro que dessa vez eu tentei fazê-lo.
Ok, eu sou brasileiro. Assim sendo, resolvi estudar somente na quinta-feira. Nada mais justo, não? E é dessa forma que na quinta à tarde (feriado nacional)lá estou eu, sentado à frente d’um livro de umas seiscentas e poucas páginas. Mas como feriado definitivamente não combina com estudos, abandono a tarefa exatos 17 minutos depois. Êêê força de vontade...
Penso comigo “Ah, à noite eu continuo”. Doce ilusão...
Vou pular as preliminares e partir direto para a parte que interessa: Faltam 15 minutos para a prova começar e lá estou eu na biblioteca da universidade tentando aprender alguma coisa de última hora. Pergunta se eu aprendi? Como o resultado só sai na terça-feira, ainda estou na expectativa pra saber se vou pegar exame ou não. Depois eu lhes conto.
Mas tá, vamos dizer que eu não estava mesmo muito preocupado com isso. O show do Ramones cover que eu ia ver depois da aula me era mais interessante, afinal consistia também numa oportunidade de rever velhos amigos. Jeans justos e rasgados, camiseta sem manga e All Star vermelho e eis me lá, no antro da perdição, no templo de Satanás mais popularmente conhecido como Tribo’s Bar para ver o que mais me agrada no mundo: Punk Rock.
Antes da banda principal, rola um Sex Pistols cover. A banda não era muito boa, mas como os garotos (a banda era formada por uns caras da minha idade) estavam chapadaços de Cocaína, ou como eles preferiam dizer, “Maria-Clara”, o show acabou sendo engraçado. Instantes depois o Raymanes sobe ao palco. Me agrada muito o fato de ver aqueles marmanjos usando perucas tosquíssimas e jaquetas de couro. E me agrada tanto, que os hematomas estão no meu corpo até agora. Viva a rodinha de pogo!
Stage-dive: I did.
Fim de show, fui dormi na casa de um amigo e blá-blá-blá. Depois de voltar pra casa no outro dia, passo a tarde assistindo um DVD enquanto espero chegar a hora de ir trabalhar. E é no trabalho que a Lei de Murphy começa a surtir efeito. Eis algumas provas:
CAPÍTULO 1)
Você está quebradaço e mal consegue mexer os braços e as pernas. Dessa forma, pode ter certeza de que precisará trabalhar em dobro.
CAPÍTULO 2)
As pessoas te pedem pra carregar bem mais mesas que o de costume quando o seu braço está roxo.
CAPÍTULO 3)
Se você nunca cortou o seu dedo numa porta de alumínio, sempre há a primeira vez.
CAPÍTULO 4)
O seu pai chama-se Marino. O seu ex-colega de trabalho, Carlinhos. Pode ter certeza de que nunca irão lhe chamar pelo SEU nome.
CAPÍTULO 5)
Você não tem oito braços.
CAPÍTULO 6)
Fica bem mais difícil conversar com as pessoas quando você está sem voz.
CAPÍTULO 7)
As pessoas não entendem que o bacon e a calabresa não são coisas eternas e alguma hora eles têm que acabar.
É, as coisas dão errado.
postado por gustavo às
15:45
5 Comentários:
com certeza todos os hematomas, pernas doendo e vozes roucas valem a pena por um bom punk rock. eu lembro que depois do show do mudhoney fiquei até com dor de garganta, mas foi bem foda.
vc contando como foi no trabalho me lembrou do clube da luta, quando os caras iam trabalhar com olho roxo e se faziam de besta quando alguem olhava torto pra eles.
eu me fazia de besta no ônibus de volta pra casa, hahaha.
mas pô, eu ganhei uma palheta, então está tudo bem.
o importante é se divertir, hematomas e dores é detalhe
meu,sexta eu fui pro morrison,dormi 40 minutos,fui e trabalhei horrores,voltei pra casa e quando eu fechei os olhos,chegam aldren,isis e emi em casa....pra gente sair de novo.....mas valeu a pena.
Poizé, o Murphy não perdoa!
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