United Artists

Desbravando algumas papeladas aqui na tentativa de achar uns textos sobre Linguagem Cinematográfica, acabei encontrando muitas (mas muitas mesmo) letras de músicas que eu escrevi na época de ouro de todos, a adolescência.

E, embora sejam todas extremamente bobas e superficiais (ou seja, sucesso garantido), me surpreendi como, aos quinze anos, eu conseguia ser tão cínico

Não adianta correr
Não adianta se esconder
O futuro veio e me pegou pelo pulso

As máquinas se sucedem
As histórias se repetem
O futuro veio vendendo corações a vulso

e ao mesmo tempo tão... hã... romântico (emo, para alguns)

E por acaso, por sobrevivência
Eu tive que tentar te esquecer
Mas a tristeza bate na tua ausência
Só te ver faz o meu dia nascer

Não sei o que me deixa mais envergonhado: postar isso aqui no blog ou lembrar que eu realmente mostrei os versos pra guria de quem eu gostava.

Vou ali me jogar pela janela e já volto.