As coxas da senhora do Iraí
A única coisa que sempre a acompanhou foi o mau cheiro. Uma pobre maltrapilhos que circulava na rua Iraí, em um bairro nobre de Belo Horizonte, a incomodar os narizes burgueses da gentinha que ali residia.
Não era uma pessoa agressiva, mas não se encaixava aos padrões de sanidade.Vivia a tossir e cuspir no chão um catarro preto, ás vezes acompanhado de sangue, o que obviamente causava repulsa aos que assitiam àquela linda cena.
Um dia, cuspiu seu último catarro. O barulho de sua queda foi abafado pelos papelões que lhe serviam de casa. Como o cheiro da senhora não mudou, ninguém notou nas primeiras horas que a mulher havia morrido. Notaram apenas, quando eu, um rato, estava a tirar a barriga da miséria com pequenos pedaços da coxa da já nossa conhecida senhora... E cá entre nós.... Que coxas!!
Não era uma pessoa agressiva, mas não se encaixava aos padrões de sanidade.Vivia a tossir e cuspir no chão um catarro preto, ás vezes acompanhado de sangue, o que obviamente causava repulsa aos que assitiam àquela linda cena.
Um dia, cuspiu seu último catarro. O barulho de sua queda foi abafado pelos papelões que lhe serviam de casa. Como o cheiro da senhora não mudou, ninguém notou nas primeiras horas que a mulher havia morrido. Notaram apenas, quando eu, um rato, estava a tirar a barriga da miséria com pequenos pedaços da coxa da já nossa conhecida senhora... E cá entre nós.... Que coxas!!
2 Comentários:
hehehe... rato safadeenho!! :D
Quero sua coxa Lusçia *-*
Postar um comentário
Assinar Postar comentários [Atom]
<< Página inicial